sábado, 16 de julho de 2011

Não coube na pasta - 24/09/08

Tem uma pasta minha cheia de textos antigos.
Vou começar a passar tudo pra cá, é um bom lugar pra guardar.

Amanhece o dia... um novo recomeço. Eu tento limpar a sujeira da cara, pra poder esquecer, e não lembrar dos problemas (que foram) causados por causas anteriores a eles em si.

A questão que me indago é se o tempo que passa vai mudar o panorama geral da situação, ou não. Porque todos - ou a grande maioria - reincidem nos mesmos erros, enquanto o resto se contenta em ficar parado, sem fazer nada.

O dia-a-dia pode cansar, a rotina pode até viciar, o cotidiano pode ser a única coisa que acontece o tempo todo. Mas eles não vão me deixar na mão, sei que não, sei que vão insistir em não querer tentar deixar mudar a opinião, em vão.

Escurece a noite, cai cada vez mais baixa, eu tento falar o que pensei dizer quando conversava com você. Não é um problema de solução, é o motivo sem causa que adianta tanto pra frente que nem adianta tentar se atrasar atrás - quem não peca, paga o preço do pecado pecado por quem era pra pagar só e sem mais ninguém.

Enquanto uma parte faz as coisas, a outra parte não faz nada! A inércia imóvel da massa omissa maciça, massiva e maçante, amassa a chance do lance, e a missa que amacia a malícia amansa, e a moça diz amém. Ela agradece a falta do que não tem. Pois se tivesse tão certamente iria além.

Levantaria-se de pé, ergueria a cabeça sobre seus ombros, e diria:

Desta vez, não.