sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Não coube na pasta - 24/09/09


Sozinho. Só eu e o sóbrio e sombrio silêncio da sexta soturna, é um sussurro o som que sai ao seio do céu. Uma cigarra sossega, uma sidra se seca, uma sina cega asssina e assassina o sonho que se ia, que só ia sair, que sonhava subir. Sinto o som do segredo, da saia que samba somente e salva a santa semente, que salva silenciosamente.

Ouço passos, traços, sinais devassos, espaços e pausas que faço, e passo, disperto, esparso, imerso em meu próprio espaço.