quinta-feira, 23 de abril de 2009

Essa Tal Lei

Que tal escrever sobre o assunto teoricamente oficial do blog? Sério, não teria momento mais propício. Cá estou eu, noite pré-prova (ok, não é nenhuma prova aterrorizante), em um momento que deveria estar estudando. E AHA o que me ponho a fazer? Escrever sobre essa poha de lei de murphy que teima em reger as nossas vidinhas fu/úteis. Não sei, é que cada vez mais eu tenho tentado não driblá-la, mas aprender a mexer com ela. Sem brincadeira, dá pra dizer que é uma lei psicológica mesmo, se bem que tenho minhas dúvidas de quão psicológica ela é. Ou não.

(Já dizia o Arkael,"Ou não" é a Constante Fundamental do Universo. Ou não.)

Comecemos assim: Lei de Murphy. De onde veio? A fonte mais provável (depois eu tenho que falar da improbabilidade; eu deveria anotar isso) é o Edward Alguma Coisa Murphy, um militar que se você procurar na internet - e tiver decência suficiente pra não achar que é o Eddie Murphy - vai acabar encontrando. Reza a lenda que ele tinha a mentalidade de que "se alguém pode danar todo o processo, essa pessoa VAI fazer isso", ou, em outras palavras, se algo pode der errado, dará. Daí nasceu toda essa ladainha de lei de pão caindo com manteiga pra baixo, gato com pão nas costas não-caindo no chão, e infinitas coisas desgraçadas e desgraçadoras que acontecem bem nas horas mais desgracentas. comofas//

Agora ontem já foi, a prova já foi, e acho que aprova. Eniuei. Costumo ser cético em relação a virtualmente tudo o que me apresentam de não-natural, sobrenatural ou contra-intuitivo. Por sinal, fiquei sabendo que conforme você avança no curso de física aumenta o desafio à sua intuição. Mas beleza. Quando me falaram dessa tal Lei, eu nem dei bola, mas de uns tempos pra cá tenho tentado não passar a perna no murphy, mas fazer bom uso dele - se é que isso é possível. Funciona assim: quando você vai fazer alguma coisa que pode dar errado, a regra (que fique assim) diz que vai dar errado. Pois bem. Mas... quando se tem consciência disso, é comum tentar evitar o erro, o que inevitavelmente falha também, muitas vezes pela erupção de outro erro, de forma nada esperada. Ou então a sua precaução acaba ficando completamente desnecessária. É como quando você acha que vai chover e compra uma bela capa de chuva, mas nunca tem a oportunidade de usar. No dia que você deixar a capa em casa pode ter certeza, vai chover.

Mas aí o sujeito sabe que isso pode acontecer e arranja uma outra precaução... e não chove. Tirada a precaução, "volta" a chuva. É tipo um paradoxo, ou um círculo vicioso: você está precavido e o problema desaparece. Some a precaução, ele reaparece. Coisas que se excluem. Tá, também não é assim. Dá pra lidar. Por exemplo, no caso da chuva, se você não quer se molhar, custa nada andar com a capa na mochila. É um preço baixo para um benefício relevante. Mas repara: tem muita coisa por aí - e por aqui - que é, digamos, ruleada (regida. não resisti) por essa frase cataclísmica que o cara acidentalmente enunciou. Não sei se aí entra nos ramos da (im)probabilidade, do ou não, não sei. Não vou postar agora, mas ainda mando uma lista de aplicações (?! talvez seja melhor aparições) dessa lei no dia-a-noite. Beigos.

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